Um sistema capaz de atender 170 mil pessoas/dia e de reduzir o tempo de deslocamento dos passageiros em até 1 hora, o Monotrilho é a opção de sistema de transporte a ser adotada pelo Governo do Estado para atender a crescente demanda de usuários de transporte coletivo da capital. O modelo, um tipo de metrô de superfície que trafegará em via exclusiva suspenso em vigas, que ligará na primeira etapa a Cidade Nova ao Centro tendo como eixo a Constantino Nery, tem ainda a vantagem de desobstruir as ruas, e de contribuir com a preservação do meio ambiente por meio de tecnologia que inibe a emissão de poluentes e de ruídos
Terminal / Estação Tipos do Metrô de Manaus
Arquitetura da Estação Tipo
Estação Tipo Internamente
Estação Arena da Amazônia
Estimado em R$ 995 milhões, com fontes de financiamento que incluem recursos do Estado e do Governo Federal, além de BNDES, CEF, BID e iniciativa privada, o sistema de Monotrilho agrega conforto, segurança e acessibilidade, sobretudo para pessoas com necessidades especiais, facilidade de integração com outros sistemas de transporte, curto prazo de implantação e baixos custos de manutenção. A expectativa é que a primeira etapa esteja concluída em meados de 2013.
O projeto, apresentado na audiência pública, na UEA, elaborado pela empresa de consultoria PwC, tem design moderno mas simples com seis estações de estrutura de lajes para plataforma e mezaninos soltos sobre os pilares. A propostas prevê acomodação da estação no eixo das avenidas, usando parte do canteiro central existente. A solução prevê nas seis estações conjunto de escadas rolantes e fixas, além de elevador para pessoas com necessidades especiais.
Nos mezaninos estarão estarão alojados as bilheterias e uma área para salas operacionais.
Ao longo do tronco central está sendo considerada a implantação de estações em pontos estratégicos para integração (Terminais Santos Dumont e Arena, onde ocorrerão os jogos da Copa 2014), além de paradas intermediárias relevantes para o acesso dos usuários.
Na segunda fase da obra, prevista para 2014, está prevista a extensão da linha até o Largo da Matriz. A longo prazo, a intenção é fechar um anel ligando todas as regiões da cidade.
Opções
A solução duradoura de mobilidade urbana levou em consideração a crescente elevação da frota de veículos – na média de 8%, a maior do País entre as grandes capitais – e de ônibus, em torno de 7,3%, e a necessidade de liberação de espaços para a circulação de carros e de pedestres.
Além do Monotrilho, foram estudadas as opções de metrô subterrâneo, inviável pelos altos custos demandados pela extensão dos lençóis freáticos, e VLT (Veículo Leve sobre Trilho), sistema de ônibus em faixas exclusivas (BRT), descartado por ocupar grande espaço público e impor desapropriações em grandes áreas.
O sistema atende também a um requisito da Fifa de mobilidade urbana para os jogos da Copa 2014.
Fonte : PwC/SEPLAN-AM
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