quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A COMPUTAÇÃO GRÁFICA NA ARQUITETURA

PAIXÃO POR COMPUTAÇÃO GRÁFICA!SABENDO USA LÁ AO SEU FAVOR, ELA SE TORNA SUA ALIADA NOS PROJETOS ARQUITETÔNICO.



Por: Elisângela Reis Rabelo


       Estive lendo uma pesquisa realizada para avaliar como está a indústria da Computação Gráfica com foco na arquitetura e resolvi publicar aqui no blog. O trabalho foi realizado por Jeff Mottle da CGarchitect.com e originalmente publicado em: http://www.cgarchitect.com/news/Reviews/Review070_1.asp com o título CGarchitect 2009 Industry Survey Results - Spotlight on the Future of the Architectural Visualization Industry.

      Apesar de ser uma pesquisa realiza com um cenário do ano de 2009, os dados demonstram como estamos evoluindo e em que direção. Isso poderá nos ajudar a definir onde precisamos focar nos esforços a fim de obtermos nos clientes.


        Segundo a pesquisa, entre os anos de 2006 e 2009 houve um aumento de 12% no número de pessoas que passaram a utilizar o uso de recursos de computação grafica (CG) na visualização de trabalhos de arquitetura (fig.1).



        Esta figura (fig. 2)mostra que os trabalhos de projetos Comerciais e Residenciais são os que mais se utilizam de recursos de CG no mercado.
        Este gráfico mostra a demanda por profissionais que utilizam essa tecnologia em relação a apresentação tradicional.





        Este gráfico mostra que Cinqüenta e cinco por cento dos entrevistados tem seus clientes baseados na mesma cidade ou país, apesar da globalização e dos novos meios de comunicação as pessoas esquecem que podem captar muitos trabalhos em outros paises.





        Estes dois últimos gráficos mostram os valores médios cobrados por cada imagem/animação em CG. Como podemos ver a maioria das empresas cobram menos de uS$ por uma única imagem e menos de uR$10 mil por animação. Paises da América do Sul, Europa Oriental e Ásia são os que cobram os menores preços do mercado.



      Particularmente esse é o gráfico mais importante pois nos ajuda a definir quais softwares devemos melhor direcionar nossos esforços. Vemos que houve um aumento de 15% no número de usuários de 3ds Max e esse software é de longe o mais utilizado no mercado da arquitetônica (84%). O Revit cresceu 10%, mas ainda é muito pequeno. E concordo com o autor e outros especialistas que esse será o substituto do AUTOCAD num futuro muito próximo devido a gama de recursos que ele oferece.
       Quanto aos renderizadores temos o V-Ray, Brasil e Final Render todos muito bons, mas como podemos ver o V-Ray cresceu 24% e está se tornando lider dessa indústria, enquanto o Brasil e Final Render amarga queda de 5%. E não é para menos, tendo em vista a qualidade e facilidade de uso do V-ray.






         Estes dois últimos gráficos mostram como as pessoas estão se sentindo em seus empregos com CG e a taxa de empregos perdidos. Os dados apontam para uma industria muito otimista capazes de enfrentar as crises nos mercado (75%), mas demonstra ainda que 45% das empresas perderam trabalhos para pessoas que desenvolvem suas atividades individualmente como autonomos.


        Como vemos cerca de 40% dos entrevistados indicaram que terceirizam o trabalho a fim de reduzir custos. No entanto, apenas25% ou menos do trabalho total é posto para fora da empresa e a liderança fica por conta da modelagem.
         Há outros gráficos apresentados na pesquisa que trata sobre o nível de funcionarios nas empresas, as taxas de deminssões e contratações de novos talentos e onde cresce a demanda. Devido ao número de demissões que as grandes empresas tiveram que realizar devido a crise economica que passamos, houve um aumento no número de freelancers que trabalham com CG na arquitetura, com isso podemos esperar quedas nos preços e aumento da qualidade dos trabalhos devido a concorrência que o mercado irá gerar. A demanda nos serviços vem aumentando, principalmente aqui no Brasil com o boom da construção civil e o marqueting das construtoras são os principais responsáveis por este crescimento.
        Muita gente está entrando no mercado que ainda é novo no pais. Mas já podemos ver em vários sites, foruns e blogs muita gente novata e cheio de talento. Portanto, o que vale aqui é a experiencia, dedicação e muito estudo. E, pelo que vemos por ai, o mercado está crescendo e a demanda aumentando. E não apenas a demanda local, mas as grandes empresas de todas as partes do mundo estão buscando talentos que as mesmas perderam devido a recessão.
        Não publiquei integralmente a pesquisa por pertencer a terceiros, mas acredito que já tenha servido para que muitos já possam enchergar que temos um grande mercado se abrindo a nossa frente e quem sair a frente tem grandes chances de se dar bem.







IMPRESSÃO EM 3D! ESTÁ VINDO AÍ A EVOLUÇÃO DA MAQUETE.


         É sabido que as impressoras 3D não foram criada para arquitetos. Na verdade a maioria dos fabricantes de impressoras 3D provavelmente nem sequer vêem a possibilidade para usar suas máquinas na Arquitetura. Em vez disso, esses equipamentos foram criados para a indústria aeroespacial, engenharia automotiva, designers e outras indústrias que exigem a produção de protótipos físicos para testar ou demonstrar alguns ou todos os seus elementos.
      Avanço rápido na tecnologia fez com que nos últimos 20 anos muitas empresas integrassem aplicações 3D CAD usadas em o escritório no processo de design. A arquitetura pode ser muito beneficiada com essa tecnologia de impressão 3D. No entanto, existem fatores que ainda limitam a sua total integração a esta áreadevido às técnicas pré-existentes de design para a visualização e o fato de que muitas aplicações permite a modelagem de superfície ou desenho de linha, em vez de apenas modelagem de sólidos com volume. Mas muita coisa boa pode ser aproveitada.
     A impressão 3D (I3D) é uma forma de Manufatura Aditiva (MA). A Manufatura Aditiva (em oposição aos processos maquinais subtrativos), é a produção de objectos físicos juntando materiais líquidos, em pó ou em folha. Há vários tipos de Manufatura Aditiva, também designada por Manufactura de Sólidos de forma livre ou Prototipagem Rápida.
    A impressão 3D é uma das possibilidade de MA, usa cabeças de impressão ou cabeças de impressão de jato de tinta, que em vez de tinta dispensam o material ou o agente de agregação em camadas, claro que há exceções como por exemplo a impressora 3D a luz solar e que usa areia como meio.
    As camadas sucessivas (layers) juntas formam um objecto sólido, normalmente construído de baixo para cima. A I3D é normalmente um processo mais rápido e barato que as demais técnicas de MA. Por essa razão a I3D é normalmente a solução mais apropriada para reprodução de peças de arquitetura, engenharia e aplicações de construção - AEC.
    Os primeiros protótipos de impressoras 3D começaram a aparecer nos anos 80, com Charles Hull nos EUA, fundador da 3D Systems e da estereolitografia[en] aplicada à prototipagem, sendo ainda detentor de 60 patentes nesta área e, Akamine que no Japão lançou o que designou por Solid Laser Plotter.
    A série SLP baseia-se em fotolitografia a laser. Tem semelhanças com o sistema Mitsui Zosen COLAMM onde o modelo era construído invertido, ligado a uma plataforma que se levanta a cada camada sucessiva que se junta pela parte de baixo. Uma camada de resina líquida é depositada numa placa especialmente preparada e transparente ao laser. A plataforma e a estrutura já construída é baixada até à resina, deixando entre a peça e a placa uma película líquida com a espessura correta para a camada seguinte. Uma nova camada é "escrita" por debaixo da placa usando uma fotoexposição convencional, movendo o feixe usando uma traçadora XY. Depois de ter sido escrita a nova camada, a nova estrutura é elevada, separando a camada da placa e o processo é repetido até que todas as camadas estejam colocadas. A montagem final é retirada da placa de suporte.
Nestes quase 30 anos foram sendo desenvolvidos equipamentos primeiro de caráter industrial, depois de caráter profissional e finalmente produtos de caráter pessoal, embora ainda para pessoas com muita curiosidade e gosto por "sujar as mãos". De equipamentos que custavam algo entorno do milhão de dólares a algo que custa cerca de 1000/3000 €. Algumas destas impressoras são vendidas em kit e algumas delas são open source, podendo ser reproduzidas visto estar disponível quer os seus projetos quer o seu software como por exemplo as reprap e as makerbot. Há ainda serviços na web para os equipamentos de gama mais alta, como por exemplo a shapeways.

Fonte: http://fsoaresrn.blogspot.com/




Até logo amigos!

















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